A vida é uma dádiva e ponto final. Digo isto por ter plena consciência de seu valor e por saber que nada o sobrepõe. A morte caracteriza-se pelo fim de um ciclo e pelo ingresso em um caminho desconhecido ao qual não sabemos, certamente, se há continuação ou se o fim da estrada é quando o corpo “volta ao pó”. Sendo assim, todo o prestígio, toda qualidade, todos os objetos só tem um valor em função do valor da vida; se não houvesse vida estes objetos não teriam serventia e nem tão pouco valor definido. Aceitar a vida como objeto de valor incomensurável é o primeiro passo para ter qualidade nesta, mas não se torna garantia. Qualidade de vida não se cria apenas do reconhecer o seu valor e sim após entender uma complexidade de fatores que direta e indiretamente contribuem para sua obtenção. Tais fatores serão descritos e estudados nos próximos textos do blog. Alessandro William S. Santos (Fisioterapeuta...