O sucesso de um tratamento fisioterapêutico depende em
boa parte da avaliação detalhada e correta que este profissional faz das
disfunções do paciente.
Apenas conhecendo as peculiaridades do
problema apresentado pelo paciente é que é possível um acompanhamento eficaz
para este e só assim se torna viável chegar à técnicas que serão mais úteis no
tratamento em questão.
Iniciamos nossa avaliação com uma coleta de
dados adequada que nos permita montar um perfil real do paciente, identificando
os traços de sua individualidade como pessoa. Nesta é possível colocarmos:
NOME, ENDEREÇO, TELEFONE, IDADE, SEXO, PROFISSÃO, ALTURA, PESO, DATA DA
AVALIAÇÃO, entre outros dados que o profissional julgue necessário.
Seguindo na anamnese temos a queixa
principal, onde o paciente nos dirá “o porquê” dele ter procurado nosso
serviço. Partimos, após a queixa principal, para a História da Moléstia Atual,
onde deverá ser questionado ao paciente todos os fatos e aspectos ligados a sua
queixa – quando surgiu as queixas, como surgiram, todo o percurso desde a
gênese do problema até à presente data, tratamentos utilizados, o que incomoda,
como surgem as queixas, como estas melhoram. É necessário na HMA ter foco
sempre na queixa principal, descartando fatos aleatórios e sem ligação com esta
queixa.
Na História Pregressa podemos avaliar algumas
doenças que este paciente venha a ter, tal como doenças crônicos/degenerativas
(Diabetes, HAS, Dislipidemia) e na História Familiar é possível identificar a
presença de algum fator hereditário que possa contribuir para o quadro do
paciente ou alertar à algum risco que este paciente possa ter.
É interessante que ainda se faça um levantamento
dos medicamentos em uso pelo paciente, das intervenções cirúrgicas que este
passou e anotar os resultados obtidos nos exames complementares.
Após esta primeira avaliação, partimos para
uma avaliação mais objetiva do paciente, onde iremos fazer a inspeção,
palpação, a movimentação passiva e ativa do paciente, a goniômetria, teste de
força muscular, de flexibilidade, de sensibilidade e os testes especiais.
Só após a avaliação completa é que o teremos
margem para dar o diagnóstico fisioterapêutico e propor as condutas necessárias
para o tratamento e resolução do problema em questão. Este momento é de extrema
importância no atendimento pois será a base de toda conduta posterior.
Dr. Alessandro William S. Santos
Fisioterapeuta, CREFITO: 192421 - F
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