“Eu
devo estar certo. Nunca tomei uma aspirina, nunca perdi um dia em minha vida. O
País inteiro, o mundo inteiro deveria fazer meus exercícios. Eles seriam mais
felizes”.
(Joseph
Hubertus Pilates)
Imagine
uma criança com raquitismo, febre reumática e asma que contraria toda as
expectativas e vira o criador de uma técnica de excelência no que diz respeito à
promoção de saúde e reabilitação. Este é o alemão Joseph Hubertus Pilates.
Nascido
em 1883, Joseph se apoiou nos esportes para driblar as suas deficiências;
praticou ginástica, esqui, mergulho e boxe. Uniu estes conhecimentos para
desenvolver a sua técnica e durante a Primeira Guerra Mundial, estando exilado
em uma ilha inglesa, atuou como enfermeiro em hospital de campanha.
O
salto em seu trabalho surge quando começa a usar molas de colchões adaptadas ás
macas hospitalares para manter uma rotina de exercícios com os pacientes; isto
proporcionou a criação do cadilac, um
dos aparelhos usados na prática do Pilates.
Em
1920 ele se muda para Nova York, onde abre um estúdio para aplicar a sua
técnica, ao qual batizou de “Contrologia”. Por estar no mesmo prédio de uma das
maiores escolas de ballet de Nova York os dançarinos foram seus primeiros
clientes e fizeram com que a técnica fosse difundida entre os bailarinos.
O
método chega ao Brasil, com a bailarina baiana Alice Becker, em 1990. Hoje
encontra-se espalhada por todo o país e conta com uma legião de apaixonados
pela atividade.
Eu,
particularmente, vejo o Pilates como uma ferramenta de grande valia para o
trabalho do fisioterapeuta que, não bastando aliviar as dores e restituir o
equilíbrio físico do paciente, preza para que a evolução deste seja
complementada por uma atividade física de caráter tão completo. Na minha
experiência percebo que o Pilates é, como costumo dizer, “para a vida toda”;
isto se justifica no fato de que, uma vez iniciada a prática, o ganho geral em
qualidade de vida do paciente é imenso.
Quanto
á Joseph H. Pilates, este faleceu em 1967, com 87 anos de idade, quando um
incêndio queima seu estúdio e, na tentativa de salvar seus equipamentos, inala
fumaça e vem a óbito, por asfixia.
Vídeo: U|ma História Animada de Pilates
Referências: O grande livro de Pilates / [editora Andréa
Calmon]. – São Paulo : On Line, 2011.
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