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A Fisioterapia
é regulamentada no Brasil no dia 13 de outubro de 1969. De lá para cá várias
áreas de atuação foram agregadas á profissão; atualmente é possível para um
fisioterapeuta acompanhar um paciente nas mais diversas condições de saúde do
mesmo, atuando desde á atenção básica até os cuidados intensivos. Neste correr
dos anos foram criadas as áreas de atuação desta classe trabalhista
(Fisioterapia em Traumato-Ortopedia, em Geriatria, em Terapia Intensiva, em Saúde
Pública...) e dentre estas áreas foi reconhecida também a atuação do
fisioterapeuta desportivo graças á Resolução Nº. 337, de 08 de Novembro de 2007,
do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Segundo a resolução
supracitada (COFFITO, 2007):
“A
Atuação do Fisioterapeuta na Especialidade em Fisioterapia Esportiva se
caracteriza pelo exercício profissional desde a promoção de atenção básica
direta à saúde do paciente por meio do diagnóstico cinético-funcional bem como
a eleição e execução de métodos fisioterapêuticos pertinentes a este.”
Na fisioterapia desportiva o
profissional fica atento desde o primeiro momento em que entra em contato com a
equipe. Antes da temporada é feita uma Avaliação Pré-temporada que serve de base
para as intervenções; neste momento são avaliadas as condições
cardiorrespiratórias e musculares dos atletas. É necessário estar atento á padrões
de movimentação que podem predispor o indivíduo a determinada lesão e buscar
uma forma de minimizar estes riscos – um atleta que possui um valgismo dinâmico
em joelho pode ter uma lesão de Ligamento Cruzado Anterior, por exemplo.
Atuando na área esportiva, o
fisioterapeuta deve estar presente durante a prática esportiva (no caso de
atletas profissionais) parta dar a assistência necessária neste momento e é fundamental
que este domine todas as regras da modalidade ao qual seu paciente/cliente
pratica. Existem esportes onde, em caso de lesão o árbitro pausa o jogo e a
equipe entra para prestar atendimento ainda em campo, em outros isto não é
permitido.
Falando em lesões, vem outra face do
trabalho deste profissional: a recolocação do atleta em atividade novamente. Em
casos como este todo o corpo clínico e esportivo se reúne para avaliar o
desportista e chegar á uma conclusão do melhor tratamento para o mesmo. Cabe ao
fisioterapeuta neste momento sua avaliação cinesiológica e funcional bem como a
atuação para restituir as funções deste profissional o quanto antes. Em medicina
esportiva o tempo é dinheiro, literalmente, de modo que existe uma pressão para
que o atleta volte ao seu trabalho o quanto antes. Neste momento é importante
que se leve em conta o gesto esportivo do atleta e que se trabalhe para que
este esteja em boas condições em curto espaço de tempo.
Em tempos de mundial de futebol, a
fisioterapia esportiva tem seus caminhos sendo demonstrados: desde os jogadores
que usam a Kinesio® Taping, uma bandagem elástica funcional desenvolvida pelo
Dr. Kenzo Kase, até David Luiz, jogador da Seleção Brasileira de Futebol que no
jogo de hoje pelas Oitavas de finais (28/06/2014) quase não pôde jogar devido a
um espasmo muscular que foi prontamente resolvido pela equipe médica e pelo
fisioterapeuta da equipe.
O que se sabe é que, como em qualquer
outra área de atuação, é necessário ao fisioterapeuta um profundo conhecimento,
capacidade de resolução de problemas e raciocínio lógico, desta forma, a
fisioterapia poderá continuar auxiliando e fazendo a diferença em mais um
perfil de publico por ela atendido.
Dr. Alessandro William S. Santos
(Fisioterapeuta, Instrutor de Pilates, Pós-Graduando
em
Acupuntura e Racionalidades da Medicina Chinesa,
Curso de Atualização Profissional em Fisioterapia
Esportiva e Traumato – Ortopédica).
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O profissional de fisio hoje, é muito importante no meio esportivo, pois as lesões dos atletas que são cada vez mais constante necessitam de maior atenção desse profissional.
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